Como Evitar Pequenos Ódios Diários no Busão
- Ked Maria
- 9 de mai. de 2018
- 3 min de leitura
Por: Cenourita
Ora, ora, ora!
Chegou mais uma terça e hoje eu tô chegando cheia de deboche. A lógica é simples, você está no ônibus comenta como o dia tá bonito, qual é a resposta? Silêncio. Agora você tá na mesma situação e já solta “TÁ CARREGANDO BOI, É? COLÉ MOTÔ!”, antes de você terminar a frase, já vai ter pessoas te apoiando, acenando com a cabeça e resmungando. Termina com você fazendo amizades e reclamando, ou seja, o ódio também junta as pessoas.
Tá, ódio pode ser uma palavra forte, porém eu gosto de exageros.
Sem mais delongas vou ensinar a como não ser alvo ou reproduzir, pequenos ódiozinhos alheios no busão.

Separe o dinheiro/cartão de passagem
Real, quem nunca se estressou com isso? Um belo dia você está atrasado ou está chovendo horrores, só quer andar rápido. Ônibus cheio, demorado e a pessoa abençoada para toda a fila porque está na roleta. Seres lindos do meu bem querer, não deixem para separar, contar as moedas ou até mesmo procurar o cartão de passagem quando você já estiver de cara com o cobrador. Fica uma fila enorme atrás, geral atrasado, e os bonitos empacando o rolê. Caso você perceba que ainda não está tudo certo para embarcar, vá para o fim da fila, assim dá tempo de você se ajeitar e deixa o baile seguir.
Ps: Isso vale para quem recarrega o cartão com o agente de bordo.
Cadeiras do corredor
Antes de escolher o assento pense onde você irá descer. Eu sei que as cadeiras do lado do corredor não tem muita magia, mas elas podem ser práticas. Se seu percurso for grande, quase uma viagem, sinta-se livre para escolher as cadeiras do lado da janela, mas caso você for descer ‘logo ali’, porque não as do corredor? Isso facilita muita, mas muita coisa, como não precisar de levantar para outra pessoa passar e agiliza a sua descida. Aqui gostamos de praticidade.
E sim, tem que levantar! Quando o passageiro ao lado quiser descer, levante meu bem. Pare de preguiça. Além do mais não é muito legal ver uma baita de uma bunda passar a centímetros do nosso lindo rostinho.
Dê passagem
Essa é especial para quando você não sabe onde está: em um veículo ou em uma latinha de sardinha. Corredor foi feito para passar, eu sei que tá cheio, mas bora usar o bom senso. Tirar as mochila das costas, não estacionar na porta - atrapalhando o desembarque, parar longo que roda a roleta - sendo que tem um vale de espaço no fundo do ônibus, pode ajudar muito no convívio em sociedade. Mesmo quando encontramos um chegado e a conversa tá boa é importante se ligar nessas questões. Ou quando a conversa alheia é a melhor coisa que aconteceu no seu dia, é muito importante prestar atenção na administração dos quases espaços inexistentes na lata de sardinha que andamos.
Bolsas pesadas
Ah isso cria um certo rancor no meu coração peludo. O que custa, sério meu povo, oferecer para carregar as sacolas ou bolsas pesadas das pessoas que estão em pé? Mano cê já tá sentado! A alça da bolsa tá até marcando de tão pesada, limpinha, dois dias de molho, primeira parcela paga. Vem um bendito, sem mochila ou sacola, e solta, “coloca aqui no chão, tem espaço”, poxa meu bem, poxa! Que que custa colocar no colo?
Ps: Gentileza gera gentileza!
Respeite os lugares preferencial
Bora relembrar para quem os assentos preferenciais são reservados: idosos, grávidas, pessoas com criança no colo, deficientes, pessoas com mobilidade reduzida (aqui entra perna quebrada), obesos (esse principalmente poucas pessoas respeitam). Não adianta fingir que está dormindo. Se tu tava lá de boas e chegou alguém dentro dessas condições, levante.
Há situações em que as pessoas (geralmente os idosos), não querem sentar. O que fazer?
Fale que vai descer no próximo ponto, vá para o fundo, faça cara de paisagem e sobreviva. Caso a pessoa não sente no seu lugar, e outra pessoa aproveita, disfarça as lágrimas por ter perdido o lugar para um sem noção.
Essas foram as dicas de hoje.
Espero que vocês também gostem de reclamar dessas coisas, sei que ninguém é perfeito e que às vezes cagamos no maiô e sentamos na areia, então precisamos de toquinho de vez em quando. No final eu só quero dizer que eu também acredito no amor, mas o ódio une as pessoas mais rápido!
Brincadeiras à parte, beijocas e até semana que vem!
Comments